1. Loira
2. Desastre
3. Vaidosa
4. Esplêndida
5. Arrojos
6. Cinismos
7. Heroísmos
8. Lúbrica
9. Eu e Ela
10. Manias
11. Pró Pudor
12. Lágrimas
13. Impossível
14. Frígida
15. Noite Fechada
16. Flores Velhas
17. Noites Gélidas
18. Num Bairro Moderno
19. A Débil
20. Contrariedades
domingo, 20 de março de 2011
Cesário Verde Vida e Obra
- José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 — Lumiar, 19 de Julho de 1886) foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.
- Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas - o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante herdadas do pai.
- Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
- Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.
- No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.
Espaço e Acção
A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade do séc. XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia.
- Os espaços físicos apresentados ao longo da obra são os seguintes:
- Santa Olávia:
- Lisboa
- Ramalhete
- A Cascata
- Consultório de Carlos
- Casa de Maria Eduarda
- Os espaços físicos apresentados ao longo da obra são os seguintes:
- Santa Olávia:
- Lisboa
- Ramalhete
- A Cascata
- Consultório de Carlos
- Casa de Maria Eduarda
Tempo
- Os Maias, o tempo histórico é dominado pelo encadeamento de três gerações de uma família, cujo último membro (Carlos), se destaca relativamente aos outros.
- A fronteira cronológica situa-se entre 1820 e 1887, aproximadamente.
- Assim, o tempo concreto da intriga compreende cerca de 70 anos.
- A fronteira cronológica situa-se entre 1820 e 1887, aproximadamente.
- Assim, o tempo concreto da intriga compreende cerca de 70 anos.
Maria Monforte
Caracterização Física
- É extremamente bela e sensual.
- Tinha os cabelos loiros, "a testa curta e clássica, o colo ebúrneo".
Caracterização Psicológica
- É vítima da literatura romântica e daqui deriva o seu carácter pobre, excêntrico e excessivo.
- Costumavam chamar-lhe negreira porque o seu pai levara, noutros tempos, cargas de negros para o Brasil, Havana e Nova Orleans.
- Apaixonou-se por Pedro e casou com ele.
- Desse casamento nasceram dois filhos.
- Mais tarde foge com o napolitano, Tancredo, levando consigo a filha, Maria Eduarda, e abandonando o marido e o filho - Carlos Eduardo.
- É extremamente bela e sensual.
- Tinha os cabelos loiros, "a testa curta e clássica, o colo ebúrneo".
Caracterização Psicológica
- É vítima da literatura romântica e daqui deriva o seu carácter pobre, excêntrico e excessivo.
- Costumavam chamar-lhe negreira porque o seu pai levara, noutros tempos, cargas de negros para o Brasil, Havana e Nova Orleans.
- Apaixonou-se por Pedro e casou com ele.
- Desse casamento nasceram dois filhos.
- Mais tarde foge com o napolitano, Tancredo, levando consigo a filha, Maria Eduarda, e abandonando o marido e o filho - Carlos Eduardo.
Maria Eduarda
- Maria Eduarda era uma bela mulher:
- alta, loira, bem feita, sensual mas delicada, "com um passo soberano de deusa".
- alta, loira, bem feita, sensual mas delicada, "com um passo soberano de deusa".
Carlos da Maia
Caracterização Física
- Carlos era um belo e magnífico rapaz.
- Era alto, bem constituído, de ombros largos, olhos negros, pele branca, cabelos negros e ondulados.
- Tinha barba fina, castanha escura, pequena e aguçada no queixo.
- O bigode era arqueado aos cantos da boca. Com diz Eça, ele tinha uma fisionomia de "belo cavaleiro da Renascença".
Caracterização Psicológica
- Carlos era culto, bem educado, de gostos requintados.
- Ao contrário do seu pai, é fruto de uma educação à Inglesa.
- É corajoso e frontal. Amigo do seu amigo e generoso.
- Destaca-se na sua personalidade o cosmopolitismo, a sensualidade, o gosto pelo luxo, e diletantismo (incapacidade de se fixar num projecto sério).
- Carlos era um belo e magnífico rapaz.
- Era alto, bem constituído, de ombros largos, olhos negros, pele branca, cabelos negros e ondulados.
- Tinha barba fina, castanha escura, pequena e aguçada no queixo.
- O bigode era arqueado aos cantos da boca. Com diz Eça, ele tinha uma fisionomia de "belo cavaleiro da Renascença".
Caracterização Psicológica
- Carlos era culto, bem educado, de gostos requintados.
- Ao contrário do seu pai, é fruto de uma educação à Inglesa.
- É corajoso e frontal. Amigo do seu amigo e generoso.
- Destaca-se na sua personalidade o cosmopolitismo, a sensualidade, o gosto pelo luxo, e diletantismo (incapacidade de se fixar num projecto sério).
Afonso da Maia
Caracterização Física
- Afonso era baixo,
- maciço, de ombros quadrados e fortes.
- A sua cara larga, o nariz aquilino e a pele corada.
- O cabelo era branco, muito curto e a barba branca e comprida.
- Como dizia Carlos: "lembrava um varão esforçado das idas heróicas, um D. Duarte Meneses ou um Afonso de Albuquerque".
Caracterização Psicológica
- personagem mais simpática do romance e aquele que o autor mais valorizou.
- Não se lhe conhecem defeitos.
- É um homem de carácter culto e requintado nos gostos.
- Enquanto jovem adere aos ideais do Liberalismo e é obrigado, pelo seu pai, a sair de casa; instala-se em Inglaterra mas, falecido o pai, regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa. Dedica a sua vida ao neto Carlos.
- Afonso era baixo,
- maciço, de ombros quadrados e fortes.
- A sua cara larga, o nariz aquilino e a pele corada.
- O cabelo era branco, muito curto e a barba branca e comprida.
- Como dizia Carlos: "lembrava um varão esforçado das idas heróicas, um D. Duarte Meneses ou um Afonso de Albuquerque".
Caracterização Psicológica
- personagem mais simpática do romance e aquele que o autor mais valorizou.
- Não se lhe conhecem defeitos.
- É um homem de carácter culto e requintado nos gostos.
- Enquanto jovem adere aos ideais do Liberalismo e é obrigado, pelo seu pai, a sair de casa; instala-se em Inglaterra mas, falecido o pai, regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa. Dedica a sua vida ao neto Carlos.
Pedro da Maia
Caracterização Física
- Era pequenino,
- face oval de "um trigueiro cálido",
- olhos belos – "assemelhavam-no a um belo árabe".
- Valentia física.
Caracterização Psicológica
- Pedro da Maia apresentava um temperamento nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Tinha assiduamente crises de "melancolia negra que o traziam dias e dias, murcho, amarelo, com as olheiras fundas e já velho".
- Pedro é vítima do meio baixo lisboeta e de uma educação retrograda. O seu único sentimento vivo e intenso fora a paixão pela mãe.
- Apesar da robustez física é de uma enorme cobardia moral (como demonstra a reacção do suicídio face à fuga da mulher). Falha no casamento e falha como homem.
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