- Blimunda é o segundo membro do casal protagonista da narrativa. Mulher sensual e inteligente, Blimunda vive sem subterfúgios, sem regras que a condicionem e escravizem.
- Dotada de poderes invulgares, como a mãe, escolhe Baltasar para partilhar a sua vida, numa existência de amor pleno, de liberdade, sem compromissos e sem culpa.
- Blimunda representa o transcendente e a inquietação constante do ser humano em relação à morte, ao amor, ao pecado e à existência de Deus.
- O seu dom particular (ecovisão, ou seja a capacidade de ver por dentro) transfigura esta personagem, aproximando-a da espiritualidade da música de Scarlatti e do sonho de Bartolomeu de Gusmão.
- Ao visualizar a essência dos que a rodeiam, Blimunda transgride os códigos existentes e percepciona a hipocrisia e a mentira.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Baltasar Sete-Sóis
Baltasar Mateus é um dos membros do casal protagonista da narrativa.
- Representa a crítica do narrador à desumanidade da guerra, uma vez que participa na Guerra da Sucessão (1704-1712) e, depois de perder a mão esquerda, é excluído do exército.
- Construído enquanto arquétipo da condição humana, Baltasar Sete-Sóis é um homem pragmático e simples, que assume o papel de demiurgo, o deus criador, na construção da passarola (ao realizar o sonho de Bartolomeu de Gusmão).
- Participa na construção do convento e partilha, através do silêncio, a vida de Blimunda Sete-Luas.
- Sucumbe às mãos da Inquisição.
- Representa a crítica do narrador à desumanidade da guerra, uma vez que participa na Guerra da Sucessão (1704-1712) e, depois de perder a mão esquerda, é excluído do exército.
- Construído enquanto arquétipo da condição humana, Baltasar Sete-Sóis é um homem pragmático e simples, que assume o papel de demiurgo, o deus criador, na construção da passarola (ao realizar o sonho de Bartolomeu de Gusmão).
- Participa na construção do convento e partilha, através do silêncio, a vida de Blimunda Sete-Luas.
- Sucumbe às mãos da Inquisição.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
D. Maria Ana Josefa
- A rainha representa a mulher que só através do sonho se liberta da sua condição aristocrática para assumir a sua feminilidade. D. Maria Ana é caracterizada como uma mulher
- Passiva,
- Insatisfeita,
- Que vive um casamento baseado na aparência, na sexualidade reprimida e num falso código ético, moral e religioso.
- A transgressão onírica é a única expressão da rainha que sucumbe, posteriormente, ao sentimento de culpa. A pecaminosa atracção incestuosa que sente por D. Francisco, seu cunhado, conduzem-na a uma busca constante de redenção através da oração e da confissão - COMPLEXO DE CULPA.
- A rainha vive num ambiente repressivo, cujas proibições regem a sua existência e para a qual não há fuga possível, a não ser através do sonho, onde pode explorar a sua sensualidade.
- Consciente da virilidade e da infidelidade do marido (abundam os filhos bastardos), D. Maria Ana assume uma atitude de passividade e de infelicidade perante a vida.
personagens D.João V
- Amante dos prazeres humanos, a figura real é construída através do olhar crítico do narrador, de forma multifacetada:
- É o devoto fanático que submete um país inteiro ao cumprimento de uma promessa pessoal (a construção do convento, de modo a garantir a sucessão) e que assiste aos autos-de-fé;
- É o marido que não evidencia qualquer sentimento amoroso pela rainha, apresentando nesta relação uma faceta quase animalesca, enfatizada pela utilização de vocábulos que remetem para esta ideia (como a forma verbal" emprenhou" e o adjectivo "cobridor");
- É o megalómano que desvia as riquezas nacionais para manter uma corte dominada pelo luxo, pela corrupção e pelo excesso;
- É o rei vaidoso que se equipara o Deus nas suas relações com as religiosas;
- É o curioso que se interessa pelas invenções do padre Bartolomeu de Gusmão;
- É o esteta que convida Domenico Scarlatti a permanecer em Portugal;
- É o homem que teme a morte e que antecipa a sua imortalidade, através da sagração do convento no dia do seu quadragésimo primeiro aniversário.
Bibliografia de José Saramago
Caim, 2009
A Viagem do Elefante, 2008
As Pequenas Memórias, 2006
As Intermitências da Morte, 2005
Ensaio Sobre a Lucidez, 2004
O Homem Duplicado, 2002
A Maior Flor do Mundo, 2001
A Caverna, 2000
O Conto da Ilha Desconhecida, 1997
Todos os Nomes, 1997
Ensaio Sobre a Cegueira, 1995
Cadernos de Lanzarote (I-V), 1994
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
História do Cerco de Lisboa, 1989
A Jangada de Pedra, 1986
O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
Memorial do Convento, 1982
Viagem a Portugal, 1981
Levantado do Chão, 1980
Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido, 1979
Objecto Quase, 1978
Os Apontamentos, 1977
Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
O Ano de 1993, 1975
As Opiniões que o DL Teve, 1974
A Bagagem do Viajante, 1973
Deste Mundo e do Outro, 1971
Provavelmente Alegria, 1970
Os Poemas Possíveis, 1966
Terra do Pecado, 1947
A Viagem do Elefante, 2008
As Pequenas Memórias, 2006
As Intermitências da Morte, 2005
Ensaio Sobre a Lucidez, 2004
O Homem Duplicado, 2002
A Maior Flor do Mundo, 2001
A Caverna, 2000
O Conto da Ilha Desconhecida, 1997
Todos os Nomes, 1997
Ensaio Sobre a Cegueira, 1995
Cadernos de Lanzarote (I-V), 1994
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
História do Cerco de Lisboa, 1989
A Jangada de Pedra, 1986
O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
Memorial do Convento, 1982
Viagem a Portugal, 1981
Levantado do Chão, 1980
Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido, 1979
Objecto Quase, 1978
Os Apontamentos, 1977
Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
O Ano de 1993, 1975
As Opiniões que o DL Teve, 1974
A Bagagem do Viajante, 1973
Deste Mundo e do Outro, 1971
Provavelmente Alegria, 1970
Os Poemas Possíveis, 1966
Terra do Pecado, 1947
biografia de José Saramago
- Nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã
- No dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18.
- Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade.
- Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal.
- Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.
- No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista.
- Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção.
- Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
- Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
- No dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18.
- Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade.
- Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal.
- Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.
- No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista.
- Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção.
- Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".
- Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Luís de Sttau Monteiro Bibliografia
- Dramaturgo, encenador
- Jornalista e romancista português (1926-1993),
- Conhecido sobretudo pela peça em dois actos Felizmente Há Luar (1961)
- Ganhou o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores
- Representado no nosso país apenas em 1978, devido à intervenção da censura.
A sua carreira literária iniciou-se em 1960
- Com a publicação do romance Um Homem não Chora
- 1961 Obra de prosa ficcional, Angústia para o Jantar.
As suas sátiras sobre a ditadura e a Guerra Colonial tornaram-no objecto de perseguição política, chegando mesmo o autor a ser preso.
Felizmente Há Luar!
2010 Areal Editores
Felizmente Há Luar! - Ensino Secundário
2010 Ideias de Ler
E se for rapariga, chama-se Custódia!
2003 Areal Editores
Um Homem não Chora
2003 Areal Editores
Redacções da Guidinha
2003 Areal Editores
Angústia para o Jantar
2002 Areal Editores
- Jornalista e romancista português (1926-1993),
- Conhecido sobretudo pela peça em dois actos Felizmente Há Luar (1961)
- Ganhou o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores
- Representado no nosso país apenas em 1978, devido à intervenção da censura.
A sua carreira literária iniciou-se em 1960
- Com a publicação do romance Um Homem não Chora
- 1961 Obra de prosa ficcional, Angústia para o Jantar.
As suas sátiras sobre a ditadura e a Guerra Colonial tornaram-no objecto de perseguição política, chegando mesmo o autor a ser preso.
Felizmente Há Luar!
2010 Areal Editores
Felizmente Há Luar! - Ensino Secundário
2010 Ideias de Ler
E se for rapariga, chama-se Custódia!
2003 Areal Editores
Um Homem não Chora
2003 Areal Editores
Redacções da Guidinha
2003 Areal Editores
Angústia para o Jantar
2002 Areal Editores
OS SÍMBOLOS
- Saia verde: A saia encontra-se associada à felicidade e foi comprada numa terra de liberdade: Paris, no Inverno, com o dinheiro da venda de duas medalhas. "alegria no reencontro"; a saia é uma peça eminentemente feminina e o verde encontra-se destinado à esperança de que um dia se reponha a justiça. Sinal do amor verdadeiro e transformador, pois Matilde, vencendo aparentemente a dor e revolta iniciais, comunica aos outros esperança através desta simples peça de vestuário. O verde é a cor predominante na natureza e dos campos na Primavera, associando-se à força, à fertilidade e à esperança.
Título: duas vezes mencionado, inserido nas falas das personagens:
(por D.Miguel, que salienta o efeito dissuador das execuções e por Matilde, cujas palavras remetem para um estímulo para que o povo se revolte).
A luz – como metáfora do conhecimento dos valores do futuro (igualdade, fraternidade e liberdade), que possibilita o progresso do mundo, vencendo a escuridão da noite (opressão, falta de liberdade e de esclarecimento), advém quer da fogueira quer do luar. Ambas são a certeza de que o bem e a justiça triunfarão, não obstante todo o sofrimento inerente a eles. Se a luz se encontra associada à vida, à saúde e à felicidade, a noite e as trevas relacionam-se com o mal, a infelicidade, o castigo, a perdição e a morte. A luz representa a esperança num momento trágico.
Noite: mal, castigo, morte, símbolo do obscurantismo
Lua: simbolicamente, por estar privada de luz própria, na dependência do Sol e por atravessar fases, mudando de forma, representa: dependência, periodicidade. A luz da lua, devido aos ciclos lunares, também se associa à renovação. A luz do luar é a força extraordinária que permite o conhecimento e a lua poderá simbolizar a passagem da vida para a morte e vice-versa, o que aliás, se relaciona com a crença na vida para além da morte.
Luar: duas conotações: para os opressores, mais pessoas ficarão avisadas e para os oprimidos, mais pessoas poderão um dia seguir essa luz e lutar pela liberdade.
Fogueira: D. Miguel Forjaz – ensinamento ao povo; Matilde – a chama mantém-se viva e a liberdade há-de chegar.
O fogo é um elemento destruidor e ao mesmo tempo purificador e regenerador, sendo a purificação pela água complementada pela do fogo. Se no presente a fogueira se relaciona com a tristeza e escuridão, no futuro relacionar-se-á com esperança e liberdade.
Moeda de cinco reis – símbolo do desrespeito que os mais poderosos mantinham para com o próximo, contrariando os mandamentos de Deus.
Tambores – símbolo da repressão sempre presente.
Título: duas vezes mencionado, inserido nas falas das personagens:
(por D.Miguel, que salienta o efeito dissuador das execuções e por Matilde, cujas palavras remetem para um estímulo para que o povo se revolte).
A luz – como metáfora do conhecimento dos valores do futuro (igualdade, fraternidade e liberdade), que possibilita o progresso do mundo, vencendo a escuridão da noite (opressão, falta de liberdade e de esclarecimento), advém quer da fogueira quer do luar. Ambas são a certeza de que o bem e a justiça triunfarão, não obstante todo o sofrimento inerente a eles. Se a luz se encontra associada à vida, à saúde e à felicidade, a noite e as trevas relacionam-se com o mal, a infelicidade, o castigo, a perdição e a morte. A luz representa a esperança num momento trágico.
Noite: mal, castigo, morte, símbolo do obscurantismo
Lua: simbolicamente, por estar privada de luz própria, na dependência do Sol e por atravessar fases, mudando de forma, representa: dependência, periodicidade. A luz da lua, devido aos ciclos lunares, também se associa à renovação. A luz do luar é a força extraordinária que permite o conhecimento e a lua poderá simbolizar a passagem da vida para a morte e vice-versa, o que aliás, se relaciona com a crença na vida para além da morte.
Luar: duas conotações: para os opressores, mais pessoas ficarão avisadas e para os oprimidos, mais pessoas poderão um dia seguir essa luz e lutar pela liberdade.
Fogueira: D. Miguel Forjaz – ensinamento ao povo; Matilde – a chama mantém-se viva e a liberdade há-de chegar.
O fogo é um elemento destruidor e ao mesmo tempo purificador e regenerador, sendo a purificação pela água complementada pela do fogo. Se no presente a fogueira se relaciona com a tristeza e escuridão, no futuro relacionar-se-á com esperança e liberdade.
Moeda de cinco reis – símbolo do desrespeito que os mais poderosos mantinham para com o próximo, contrariando os mandamentos de Deus.
Tambores – símbolo da repressão sempre presente.
ESPAÇO
Espaço físico: a acção desenrola-se em diversos locais, exteriores e interiores, mas não há nas indicações cénicas referência a cenários diferentes
Espaço social: meio social em que estão inseridas as personagens, havendo vários espaços sociais, distinguindo-se uns dos outros pelo vestuário e pela linguagem das várias personagens
Espaço social: meio social em que estão inseridas as personagens, havendo vários espaços sociais, distinguindo-se uns dos outros pelo vestuário e pela linguagem das várias personagens
TEMPO
- Tempo histórico: século XIX
- Tempo da escrita: 1961, época dos conflitos entre a oposição e o regime salazarista
- Tempo da representação: 1h30m/2h
- Tempo da acção dramática: a acção está concentrada em 2 dias
- Tempo da narração: informações respeitantes a eventos não dramatizados, ocorridos no passado, mas importantes para o desenrolar da acção
- Tempo da escrita: 1961, época dos conflitos entre a oposição e o regime salazarista
- Tempo da representação: 1h30m/2h
- Tempo da acção dramática: a acção está concentrada em 2 dias
- Tempo da narração: informações respeitantes a eventos não dramatizados, ocorridos no passado, mas importantes para o desenrolar da acção
Biografia de Luís de Sttau Monteiro
Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro
- Nasceu no dia 3 de Abril de 1926, em Lisboa.
- Com dez anos, foi para Londres com o pai, que exercia funções de embaixador de Portugal.
- Regressa a Portugal em 1943
- No momento em que o pai é demitido do cargo por Salazar.
- Licenciou-se em Direito em Lisboa, exercendo advocacia por algum tempo.
- Depois, volta a Londres, onde se torna um condutor de fórmula 1.
- Mas é em Portugal onde dá os primeiros passos na literatura:
Colabora em várias publicações, destacando-se a revista Almanaque e o suplemento "A Mosca" do Diário de Lisboa; cria a secção Guidinha no mesmo jornal.
- Em 1961, publicou a peça de teatro Felizmente Há Luar, distinguida com o Grande Prémio de Teatro. Porém, a representação foi proibida pela censura.
Só viria a ser representada em 1978 no Teatro Nacional. A peça foi um grande sucesso, tendo sido vendidos 160 mil exemplares. Em 1967, Luís de Sttau Monteiro foi preso pela Pide após a publicação das peças de teatro A Guerra Santa e A Estátua. Estas eram sátiras que criticavam a ditadura e a guerra colonial.
Em 1971, com Artur Ramos, adaptou ao teatro o romance de Eça de Queirós A Relíquia, representada no Teatro Maria Matos. Mais tarde escreveu também o romance inédito Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão, adaptada como novela televisiva em 1982 com o título Chuva na Areia.
- Nasceu no dia 3 de Abril de 1926, em Lisboa.
- Com dez anos, foi para Londres com o pai, que exercia funções de embaixador de Portugal.
- Regressa a Portugal em 1943
- No momento em que o pai é demitido do cargo por Salazar.
- Licenciou-se em Direito em Lisboa, exercendo advocacia por algum tempo.
- Depois, volta a Londres, onde se torna um condutor de fórmula 1.
- Mas é em Portugal onde dá os primeiros passos na literatura:
Colabora em várias publicações, destacando-se a revista Almanaque e o suplemento "A Mosca" do Diário de Lisboa; cria a secção Guidinha no mesmo jornal.
- Em 1961, publicou a peça de teatro Felizmente Há Luar, distinguida com o Grande Prémio de Teatro. Porém, a representação foi proibida pela censura.
Só viria a ser representada em 1978 no Teatro Nacional. A peça foi um grande sucesso, tendo sido vendidos 160 mil exemplares. Em 1967, Luís de Sttau Monteiro foi preso pela Pide após a publicação das peças de teatro A Guerra Santa e A Estátua. Estas eram sátiras que criticavam a ditadura e a guerra colonial.
Em 1971, com Artur Ramos, adaptou ao teatro o romance de Eça de Queirós A Relíquia, representada no Teatro Maria Matos. Mais tarde escreveu também o romance inédito Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão, adaptada como novela televisiva em 1982 com o título Chuva na Areia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)